Várias Coisas Pra Fazer

15 junho 2012

360º.:

Estava dando uma olhada na minha vida, assim, pela janela. E resolvi descer, esperar o farol fechar, e atravessar a rua.

Cheguei do outro lado, olhei pra trás, e percebi: nada mudou.

24 fevereiro 2012

Feliz Ano Novo.:

Falam mesmo que o ano só começa depois do Carvanal, entao resolvi escrever só agora.

Estou bem. Faltava mesmo coragem pra sentar e abrir o WORD. Coragem não, tempo.

Dei uma sumida legal. O que me deixa feliz pelo fato de saber que quase mais ninguém lê isso daqui. Pra mim, um alivio. Escrevo em paz.

Por falar em paz, acho que a encontrei. Senão encontrei totalmente, estou bem perto.

Mas, voltando ao meu sumiço... Isso se deve a uma porção de fatores. Um deles: o trabalho.

Tenho trabalhado pra caralho e isso me tornou uma pessoa estressada! Mais do que já sou! Sei lá, nem tanto pelo trabalho em si, mas pelo fato de ele me deixar totalmente sem tempo e bem cansada para fazer algumas coisas, como, por exemplo, escrever.

Era/é isso que estava me consumindo! Acabei ficando sem tempo de fazer o que mais gosto! É claro que escrevo o dia inteiro, mas escrever por prazer é bem diferente do que escrever por obrigação. Não que seja um porre, jamais. Amo escrever, só não é tão legal como quando se escreve sem prazos e limites de caracteres.

Mas hoje mesmo percebi que não posso ficar escrava do sistema e por ele deixar de fazer o que me da mais prazer, alem de sexo, que é escrever. Vir aqui e falar da vida.

Vida que assim como meu blog passou por momentos tortuosos. Vai ver minha sina seja essa mesmo! Passar por isso e escrever sobre isso, modéstia a parte, tão bem.

Mas as vezes cansa. Ficar nesses momentos tensos. Tem hora que é melhor mudar o foco e tentar ir pela direita. Eu tava muito na esquerda, sem analogias políticas, pff. Estamos falando de vida. De certo errado e talvez.

Eu estava muito no talvez. Depois tive a certeza de como é dolorido se enganar com as pessoas e finalmente resolvi deixar pra la. Deixa que a vida se encarrega. Cansei de dar muro em ponta de faca. Esperar. Cicatrizar. E volta lá a bater na ponta. Cansa!

Mas as vezes ainda dou umas batidas. Normal. Quem nunca?! A vida tem dessas coisas mesmo. E eu ainda tenho um bocado de coisas que preciso e gostaria de escrever. Coisas entaladas que se alguém ler, talvez se sinta magoado ou se identifique. Ainda não escrevi por medo/receio. Mas engatarei o foda-se logo menos.

Por falar em engatar, no fim do ano passado comprei meu carro. Fiquei tão emocionada e esperei tanto por esse dia que até deixei de comentar aqui! Enfim. Deixei de fazer uma porção de coisas, que em nada se resumiria a felicidade que senti ao dirigir MEU carro. Ainda tudo é muito novo e estou pegando tudo aos poucos, por isso mesmo que merece um post especial que vira logo mais!

Ah, e antes que eu me esqueça... Novamente, sobre meu sumiço daqui, pode ter sido pelo fato daquele velho ditado de que só se escreve bem quando se esta mal do coração. Levei isso a risca e, para evitar textos ruins, sumi.

10 outubro 2011

Cachorro Morto.:

Samba, samba na minha cara de salto 15. Samba, mas samba mesmo, que eu mereço. A sua indiferença e não mais o seu melhor sorriso. Na paulicéia. Onde já se viu, né, menina. Você cantando a felicidade a quatro quantos. Cuidado. A inveja tem sono leve e eu AINDA TE AMO, PORRA!

Então, se não for pedir muito, disfarça, pelo menos, esse seu novo eu. Essa sua nova felicidade. Não precisa alastrar que quando estava comigo tudo era uma grande merda e que agora tudo está divino maravilhoso. Eu já sei já, que você está tocando em frente, ao som de Bethania, nega! Pra que mais?

Desde quando chutar cachorro morto é seu esporte favorito? Porra, pra quem não conseguia nem subir num skate... até que agora você consegue se equilibrar muito bem. Sem mim. Do seu lado. Segurando sua mão.

Porra, ninguém tá pedindo pra você voltar não. Relaxa. Mas também não precisa me colocar na sua caixinha de sapato embaixo da cama e escrever a canetinha: "lembranças ruins da infância". Já que agora você cresceu.

“Cresci muito, Diana”. Porra, crescendo tanto assim você vai bater no teto. Ah, não. Você só tem um 1 metro e 65 de sol. Só e sol são modos de dizer. Meu pai sempre falava: não se mete com mulher baixa, é o demônio. Tô vendo. Ou melhor, tive o prazer. Por que pra mim, apesar de tudo, tudo mesmo, foi um prazer, viu?

Isso não quer dizer que agora eu esteja triste. Só não estou “tão feliz como nunca” estive antes. Caralho, que remédio você tomou. Engoliu a bula pra fazer efeito mais rápido? Só pode! Mas olha, me passa, então, essa sua receita.

Essa aí que você inventou, que substitui as pessoas em pequenas doses diárias de: você pra mim é problema seu. Isso por que eu era uma das pessoas mais importantes. Da sua vida.

Normal, tudo muda. Eu é que me prendo muito ao passado. Você estava certa. Alias, está certíssima em fingir que eu não existo. Estou tentando fazer o mesmo. O problema é que sempre erro e, dessa vez, não seria diferente.

03 outubro 2011

Norte.:

Ela encontrou o dela, aquele que eu nunca tive. Ainda mais agora. Sem ela.

29 setembro 2011

10.:

Quando você abaixava pra amarrar o tênis sem dobrar os joelhos.

26 setembro 2011

Rock in Xingo.:

Não ia tocar nesse assunto, porque me dá preguiça a ignorância alheia, mas tava no Twitter e a Luiza Micheletti, que além de linda é super talentosa, postou o seguinte: “Falta muito espírito de entretenimento e humor pra galera que senta atrás do computador pra criticar. Muito mais fácil esse trampo, na boa”.

A Luiza está cobrindo pelo Multishow, ao lado da Didi Wagner, o Rock in Rio. Daí que a galera tá descendo o pau na cobertura das meninas. Sabe por que? Pelo simples fato de poder falar mal. Não conseguem entender que existem vários tipos de trabalho, intuito e público. Luiza e Didi não estão lá para fazer uma cobertura TV Globo, com Zeca Camargo, Jornal da Globo, com Nelson Motta, ou, sei lá, para serem um Álvaro Pereira Junior.

As meninas estão fazendo o trabalho delas, do jeito delas. Como se propõe o Multishow. A cobertura está a cara do canal. Descompromissada. Leve. Divertida. Jovem e bem humorada. Agora, desceram o pau na Luiza só porque a menina se embaraçou ao entrevistar uns astros lá do rock, que ela admira pra caralho.

Nessas horas fica difícil mesmo segurar a emoção. Passa pela sua cabeça que, anos atrás, você estava lá curtindo o cara pela TV e hoje está do lado dele, fazendo seu trabalho de igual pra igual. Foda.

Lembro que o William já entrevistou várias pessoas que ele curte pra caralho e nas primeiras vezes ele ficou super abobado. Com o tempo, a gente vai melhorando, pegando o jeito. Mas ídolo é ídolo, porra! Eu mesma, se fosse entrevistar a Claudinha Leitte, a primeira pergunta seria: Eu te amo, sabia? Aloka.

Mas né, o povo adora sentar e falar mal, como disse a própria Luiza. Respeito pra que? O velho ditado de que gosto é igual cu, cada um tem o seu, foi esquecido. E por falar em gosto... Gente, não tem como vocês serem mais criativos? Falar mal da Claudia Leitte já deu, crianças! O que vocês ganham com isso? Ah, já sei. Fama de cults. Hypes. Alternativos e diferentões. Tá.

Mas olha, vamô combinar. Neguinho que chega falando "o que a Claudia Leitte foi fazer no Rock in Rio?". Gato, para de ser preconceituoso e desavisado. Se informa do line-up antes. Dos palcos. Do contexto do festival. A maioria que criticou a Claudia Leitte vai tá lá batendo palma pra Ivete Sangalo... Qual a diferença se as
duas são axé? Ah, Claro! Criticar a Claudinha tá na moda!

Fica nessa picuinha idiota de "nada a ver o Rock in Rio ter chamado a Claudia Leitte". Agora, super normal é a Ivete Sangalo se apresentar no mesmo dia que o Lenny Kravitz, Shakira e Marcelo D2. Claro! Enfim, o mérito aqui não é Claudia Leitte (10) X Ivete Sangalo (0). É sim de que como vocês, críticos do Twitter e afins, são modinhas.

Aposto que nenhum se deu ao trabalho de assistir o show inteiro e meteu o pau. Uns ainda tem a imbecialidade de comparar as primeiras edições do Rock In Rio com a de agora. Ai gente, que vergonha eu sinto, viu, a cada momento que ouço: aquilo que era Festival... agora as atrações são uma merda.

Gente, para! Mesmo que fosse Restart. Tem público, não tem? As coisas mudam. Pra pior, pra melhor, não importa. Em se tratando de cultura, ainda mais a do entretenimento, o barco segue conforme a onda. Do momento, seus lindos. Então, antes de criticar, toma uma cerveja. Relaxa. Ou melhor, continua lá no Twitter. Xinga muito por lá.

Abuse mesmo da sua rede social, assim como estou usando meu blog, pra se tornar o dono da razão. O critico fodão. É claro que todos têm o direito de expressar suas opiniões, mas não vale apenas escrever “não gostei”. Contextualizar o por quê, então, nem pensar!

Mete o pau mesmo, enfia o Brasil no meio, e xinga muito aqueles que gostam de tudo que você considera uma grande merda. Você está certíssimo, querido.

11 setembro 2011

Oh Darling.:

(Texto escrito há um tempinho já... por isso consta um update no final!)

Já faz dias que entro no seu blog e... nada! Não que isso seja um recado. Jamais. Sou adulta o suficiente pra pegar meu celular, ir até o favoritos, e te discar. Não sei seu número de cor. Talvez preferi não decorar. Mas o problema é que não há mais nada pra te falar. Então, escrevo. Que merda, hein? Pra que você tinha que deletar o Facebook? Causei tanto na sua vida assim? Isso porque eu me dava muita importância!

Se deletar uma rede social por minha causa não é me dar tanta importância... Porran! Foda viu. Daí entro lá. No seu blog e... nada! Só aquele maldito vídeo. Que escuto no repeat. E lembro da gente no Dynamite. Com você no palco, antes de ficar brava, cantando e dançando pra mim. Como se eu fosse a única pessoa naquele lugar. Como se fossemos as duas únicas pessoas naquele lugar. Eu lembro disso. Você também, obvio.

Nunca ninguém tinha subido ao palco e cantado pra mim. Assim, olhando nos meus olhos. Como se o resto do mundo não existisse. Pra variar, todos que existiam ali ficaram com cara de: a Diana não merece essa garota. Verdade. Não mereço. Não merecia. Eles que merecem, claro. Afinal, eu não sou hipócrita. E você adora hipocrisia. Te deixa mais feliz.

Merda, hein. Ouço essa música e lembro de você. Dos seus olhos. Do seu cabelo desgrenhado. Do seu jeito tímido de segurar meu rosto e falar pára abaixando o pescoço. Por que será que vocês fazem isso? Intitulam uma música como suas e, não importa o lugar onde a gente esteja, sempre que ouvirmos vamos lembrar de vocês. Garotas. Eu lembro de você. Nessa. E em tantas outras. Mas nessa é batata, como diria minha avó.

É só escutar os primeiros acordes. E lembrar da gente acordando. Você reclamando de ir até a padaria. Eu reclamando do frio. Você reclamando do mercado, eu reclamando da demora. Você misturando Guaraviton com Toddynho. Gente, isso deve fazer muito mal. Igual comer e logo em seguida deitar. Digestão pra que né, minha gente? Eu te chamando de panda, você me chamando de chata.

Daí fica na minha cabeça Oh, darling. If you leave me, I'll never make it alone. Believe me when I beg you, Don't ever leave me alone. E isso cai como uma bomba. Entra como uma facada no meu peito. Sérião. Fico ouvindo, ouvindo, ouvindo e imaginando que poderia ter sido diferente se eu não fosse quem eu sou e se você não fosse assim tão... ciumenta. Porra, tô ligada que tudo tem limite. Mas de que adianta?! Agora fico aqui sem você, você sem mim. Tá feliz? Tomara.

Por que eu realmente não sei. Claro que iria sentir sua falta. Claro que nenhuma outra garota se compara a você. Mas sei lá. Sempre calha de acontecer tudo ao mesmo tempo na minha vida. Fico confusa. Perdida. Achando que só encontro meu caminho em você. O problema é que vivo me perdendo. O que adiantou você ter sido a melhor coisa que aconteceu na minha vida se hoje em dia você nem olha mais na minha cara. Nem entra no MSN. Some. Deleta facebook. As vezes acho que você faz de proposito. Pra eu te procurar. Mas não caio mais nessa.

Será que você está aqui ou foi viajar? Deve ter ido. Só de pensar que você voltou a falar com aquele povinho do som, já me irrita. Porra, precisa brigar comigo pra voltar a andar com gente que não vale nada? Precisa. Eu, na verdade, estou muito bem, obrigada! Acontece que as coisas sempre se repetem na minha vida. Só que dessa vez com intervalos. Talvez eu tenha viajado nas ideias ao pensar que ela seria igual a você. Não foi. Ninguém é.

Foda é que ainda não deu pra saber. Se quando estiver com ela vou pensar em você ou não. Mas, sem ela, penso em você. Estranho né? Talvez por que você esteja mais perto. E ela longe. Ou você longe e ela perto. Ou talvez eu realmente ame. Amei. Enfim. Que merda, hein.

O pior de tudo é você me odiar. Ou não. Afinal, quem levou dois tapas na cara e voltou com um roxo pra casa fui eu. Consequencias da vida. Melhor não entrarmos mais nesse assunto, visto que já foi amplamente discutido em um post anterior. Só queria mesmo saber de você. É errado sumir assim e me deixar com “oh darlign, plase believe”.

Saco! Antes era “Folhetim”. Teve também aquela da Cassia Eller. Até o cheiro do seu cheiro, impregnado o dia inteiro, nessa roupa que eu não tiro mais. Porra, isso é covardia. Eu ficava ouvindo essa música e me corroendo por dentro. De saudade sua. Ainda vou gravar um CD com esse playlist e deixar aí na porta do seu apartamento. Pra você ver como é bom. Pra você sofrer tanto quanto eu.

Mas a culpa disso também é minha. Pra variar. Por que raios tenho que ficar indo atrás dessas coisas. Coisas suas. Por que você não me deletou também? Igual o Face. Pronto. Alias, cê deve ter feito isso. Me deletado. Fui parar na lixeira que logo depois você esvaziou.

Pelo menos eu não sumo né? Nem deleto meu Twitter ou coisas assim. Já até me falaram: Diana, por que você não apaga esse blog? Ou faz outro! JAMAIS. Tudo que passei tá escrito aqui. É a minha vida. E não sou dessas. De deletar pessoas ou coisas que foram boas. É claro que tudo muda. Afinal, não tenho mais o mesmo contato com a maioria das pessoas que já citei aqui. Mas faz parte. Uns vão, outros vem. O importante é agregar quem nos faz bem.

Eu, pelo visto, devo te fazer muito mal. Claro. Bem fazem aquelas pessoas que vão no seu ouvido dizer que eu não presto. Quem presta? Quem mente, quem omite. Gente que fala a verdade e tem a possibilidade de perder tudo por isso... essas são as que não prestam, claro. Se fuder! O que mais me incomoda é que você faz de propósito. Mas não vou atrás. Acabou. Não dá mais. Só falta eu acertar minha cabeça e pedir pra ela não obedecer meu coração.

Oh Darling, o caralho! Please beliave, me a puta que o pariu! Que merda, velho. Que merda de vídeo.



Update:

- Seu blog foi bloqueado
- Sua conta no Facebook reativada
- Seu número não está mais no favoritos do meu celular...